Marketing Digital para Novos Negócios: Guia Prático para Quem Não pode Investir

11-2019 | Segmentos de Mercado

Montar uma estratégia de marketing digital para novos negócio pode parecer algo complicado.

Você está montando um negócio agora e decidiu investir em marketing digital. Mas por onde começar? O que fazer? Preciso contratar uma agência de marketing digital?

Essas perguntas são recorrentes para a maioria dos empresários que estão iniciando um novo negócio.

Se está pensando em como implantar uma estratégia de marketing digital que funcione, combinando as redes sociais, sem investir muito e com crescimento orgânico então pode para de procurar.

Esse artigo foi feito para você!

No final de março desse ano, o Theo entrou em contato conosco pelo nosso site e mandou a seguinte mensagem:

Estou em Dublin fazendo intercâmbio e entrei na XX Intercâmbio como consultor externo. Somos livres para divulgar os produtos da Cia, meu rendimento é através de comissão por venda, logo, preciso vender muito. Criei um Instagram e Página no Facebook para atrair leads, mas estou bem no início, preciso criar uma rotina de postagens e gostaria de entender como seria uma acessoria neste sentido.

Agradeço se puderem me explicar como funciona o trabalho de vocês.

Se você algum dia procurou uma agência de marketing digital, provavelmente enviou uma mensagem bem parecida com essa.

Nós recebemos diversas consultas semelhantes e sempre tentamos ajudar no que é possível.

No caso específico do Theo, decidimos ir além. A resposta foi um guia completo sobre como iniciar o marketing digital de um novo negócio.

Gostamos tanto da resposta que demos que decidimos formatar ela e postar no nosso blog.

O objetivo é simples, ajudar o máximo de pessoas possível a terem sucesso em seus novos negócio utilizando algumas estratégias que aplicamos no dia a dia.

Eu devo contratar uma agência de marketing digital?

Esse é um grande dilema da maioria dos empresários que estão iniciando. Nós temos um artigo que aborda esse tema específico.

Se você está em dúvida, de uma olhada no artigo “Devo contratar uma agencia de marketing digital para meu pequeno negócio?“, nele explicamos o que avaliar, quando é melhor contratar e quando não contratar.

A verdade é que nem sempre é viável financeiramente para uma empresa contratar uma agência de marketing digital. Principalmente quando está iniciando suas atividades.

Lógico, existem várias agências que trabalham com orçamentos baixos e até fazem um trabalho honesto.

Meu ponto é que para um negócio que está no início, esse orçamento pequeno muitas vezes corresponde a um percentual do seu faturamento. Faz falta.

E o retorno obtido com a agência de marketing digital não fica muito abaixo do retorno que ele poderia obter se fizesse ele mesmo.

Quando falo “ele mesmo”, não quero dizer necessariamente o proprietário, mas alguém que está envolvido no negócio. Por exemplo, alguém responsável pelo comercial.

Porque o uma agência com baixo orçamento gera um resultado abaixo do que o que você consegue?

É que a conta não fecha!

Se você contrata uma agência para fazer o seu marketing digital e tem um orçamento pequeno para pagar eles, a agência não pode investir o tempo adequado para produzir o conteúdo e fazer a gestão das postagens da forma que ela considera ser a melhor possível.

São muitas horas investidas para obter um bom resultado. Se a agência investir essas horas, vai estar pagando para trabalhar.

Então ela faz o melhor possível, dentro do número de horas que ela tem alocada para atender o seu projeto.

Isso é honesto, é correto, mas não traz o mesmo retorno que você poderia obter caso você mesmo fizesse.

Abordei esse tema somente para justificar o bloco em destaque abaixo. Ele foi o início do nosso email de resposta ao Theo.

Eu vou tentar ser bem direto para poder te ajudar ok?

Pelo que entendi da sua mensagem, você está começando um negócio como representante de viagens de intercambio. Sendo assim, provavelmente você ainda não tem capital para investir no negócio, seja como a estruturação de uma equipe de vendas ou mesmo com publicidade, não é mesmo?

Aqui vem a parte do ser direto 🙂

Como você está iniciando um negócio e, nesse momento, trabalhando sozinho como autônomo, é muito provável que o seu negócio ainda não tenha gerado receita suficiente para te possibilitar contratar uma agência de marketing digital.

Sendo assim, não vejo sentido em iniciarmos uma conversa pensando em contratação de serviços nesse momento.

Mas ok, eu compreendo. O inicio do negócio é assim mesmo.

Não é nem mesmo recomendável que você faça essa contratação agora. Estruture o seu negócio, faça o dinheiro começar a circular e daí sim pense na expansão do negócio através da contratação de parceiros.

Bom, agora que tiramos isso da frente, vamos para a parte onde eu tento te ajudar 😉

Ok, a partir desse ponto da resposta, explicamos em detalhes o que ele poderia fazer.

É a mesma estratégia que você pode adotar para o negócio que você está iniciando.

O passo a passo para implantar o marketing digital quando estiver iniciando um negócio

Ele falou que criou uma página no Facebook e perfil no Instagram. Ótimo… Se você não tem um ainda, vá lá e crie.

Dentro da página no Facebook, crie um grupo que seja vinculado a sua página.

Esse grupo vai servir para você reunir em um único lugar as pessoas que são potenciais leads. É outra forma de criar listas.

Hoje, os conteúdos mais consumidos pelas pessoas estão em formato de vídeo, então… Faça vídeos!

Minha sugestão aqui é você criar um canal no YouTube, um perfil no TikTok e mais um no Twitter.

Seu público são as pessoas físicas, então esses canais podem te ajudar muito.

Com o YouTube você pode alcançar um público que vem do Google (os vídeos aparecem também nos resultados das pesquisas).

O Twitter é basicamente para divulgar os outros canais (TikTok, YouTube e Instagram). Então você usa ele só para gerar tráfego.

Para isso, participe de discussões no Twitter sobre temas relacionados ao seu mercado.

Ao participar das discussões, através de comentários em postagens dos outros, as pessoas começam a visitar o seu perfil, onde estarão as suas postagens com links para as outras redes (YouTube, Instagram e TikTok).

As mesmas postagens que você fizer no Twitter, também pode fazer no Facebook…

Atualmente, ele não funciona bem para alcance orgânico (sem pagar), mas tendo muitas postagens ajuda em outros aspectos.

E até depois, se você quiser, pode impulsionar as postagens que deram melhor resultado.

No Facebook, não poste os links para YouTube. Isso mata sua página. Ao invés poste os mesmos vídeos que você postou no YouTube.

O que queremos é que as pessoas vejam você (ou o vídeo), e não necessariamente levar elas de um canal para outro.

Para o Instagram faça vídeos mais curtos. Pode ser recortes dos vídeos que você fez para o YouTube.

Utilize o formato vertical porque você ocupa melhor a tela e retem mais atenção.

Você pode ajustar o formato na maioria dos editores de vídeo (inclusive tem alguns free e muito bons para usar no celular), colocando “faixas” em cima e em baixo do vídeo para deixar no formato vertical.

Faixa é um retângulo de uma cor.

Assim você pode pegar o vídeo para YouTube e Facebook que está na horizontal e “transformar” ele no formato vertical.

Video horizontal no formato vertical

Lembre-se de verificar os tamanhos de largura e altura que cada plataforma aceita. Escolha sempre aquela que cobre o maior percentual de tela possível.

Pense que você está acessando do celular porque a maioria das pessoas acessam a rede via celular. Qual formato que ocupa a maior área de tela? Escolha essa!

Você que a atenção do seu público. Então ter outras coisas aparecendo na tela distraem eles do seu vídeo.

Utilize a faixa de cima para colocar o título do vídeo e a faixa de baixo para colocar legendas.

A maioria das pessoas não vê vídeos no Instagram usando o som ativo.

E os Stories

Aqui não tem jeito, você vai ter que gravar vídeos só para stories.

O bom é que esse mesmo vídeo pode ser utilizado para o TikTok e para todas as outras redes. Todas tem stories agora.

Recomendo você gravar um vídeo na horizontal para YouTube e logo na sequência, vire o celular para a vertical grave os stories sobre os principais tópicos que você abordou no “vídeo principal”.

Sobre o que eu vou falar nos vídeos?

Essa é a parte simples. Aborde os temas que as pessoas tem interesse e estejam relacionados ao seu negócio.

Se coloque no lugar de uma pessoa que tem o perfil para ser seu cliente (ou prospect). Imagine que esse prospect se interessou pelo seu produto/serviço e vai começar a pesquisar sobre o tema e ele não tem nenhum conhecimento sobre qualquer coisa relacionada ao seu negócio. Por onde ele começaria a pesquisar? O que ele iria digitar no Google? Fale sobre isso.

Para exemplificar, vamos pegar o exemplo do Theo.

Se você é um prospect dele iniciando a jornada de compra, muito provavelmente você ainda não tem um destino certo.

O primeiro assunto relacionado ao negócio dele que seu pprospect vai abordar é intercambio. Sei lá, ele pode ter ouvido sobre intercambio em uma conversa ou uma matéria no jornal por exemplo. Não importa. O que importa é que é isso que vai acender uma luz para ele.

A partir daí, esse prospect vai começar a pesquisar sobre intercambio. Como funciona, quanto custa, opções de estudo, características de programa, etc…

É por aí que você vai pegar ele.

A partir do momento que ele passe a ver seus vídeos, você vai explicando que existe intercambio de idiomas, a importancia de saber inglês, que a Irlanda tem um ótimo custo x benefício, e por aí vai.

Viu!! Não é tão complicado.

Mas se você ainda quer saber mais sobre isso, nós temos um artigo explicando em detalhes Como Encontrar Temas para seus Vídeos que Geram Resultado. Dá uma olhadinha lá.

Vou ter que fazer isso para sempre?

Não se você estiver fazendo do jeito certo. Com isso quero destacar a necessidade de você manter contato constante com seus prospects, leads e potenciais.

Especificamente os leads, que são aqueles que seus vídeos iniciais vão atingir, você deve desenvolver um relacionamento com eles.

Siga os mais engajados nas redes sociais, responta a todo e cada comentário. Curta e comente posts deles que você gostou. Enfim, se faça presente.

A partir desse relacionamento, os próprios leads vão te dar feedbacks, enviando sugestões de temas para vídeos e perguntas. Essa é uma fonte valiosa de inspiração para novos vídeos.

Quando você chegar nesse ponto, seu conteúdo vai ganhar vida própria, sendo guiado pela comunidade que você gerou em torno de você.

Vamos Falar mais sobre as Etapas de Marketing

Não podemos perder de vista que tudo o que você está fazendo agora com a produção desses vídeos, tem como objetivo as vendas. Então como você vai chegar lá?

Os passos são uma sequencia de etapas. As etapas etapas básicas de um funil de marketing seriam:

  1. Reconhecimento: Essa é a etapa inicial, quando ele toma conhecimento que você existe no mercado e descobre o que você faz;
  2. Consideração: Geralmente é quando o lead passa a avaliar as opções no mercado para realizar a compra;
  3. Conversão: Essa etapa é quando você fecha negócio. É a principal conversão do funil;
  4. Fidelidade: Quando o seu cliente realiza uma segunda compra e passa a recomendar você, ele se tornou um cliente fiel;
  5. Promotor/Fã/Divulgador/Advogado/Defensor: Existem várias nomenclaturas para essa etapa, mas essa é a fase onde seu cliente passa a defender sua marca. Aquela pessoa que quando alguém faz um comentário negativo sobre você, é uma das primeiras a ir lá defender.

Tudo seria perfeito se as coisas funcionassem assim. Na verdade até funcionam, mas dentro de cada fase existe uma série de pequenas etapas e sub-etapas a serem vencidas.

Posso usar esse mesmo funil para o negócio que estou iniciando?

Quando olhamos para esse modelo de funil, estamos olhando somente o macro.

É sua função adaptar o funil de acordo com o modelo do seu negócio.

Dessa forma você não perde o foco nas metas de curto prazo, gerencia melhor a conversão de cada etapa e otimiza as micro conversões ao longo da jornada

Tendo como base a estratégia que propomos, acredito que seja adequado ser mais granular no início das ações e, conforme a pessoa percorre o funil, ir tornando os objetivos mais macros. Recomendo ajustar o funil da forma que descrevemoa abaixo.

Funil de Marketing para Aplicar ao Seu Novo Negócio

Como comentei, vamos trabalhar com uma variação do funil clássico apresentado acima.

Essa variação tem como base as ações que desejamos que nossos prospects realizem em cada interação e ao que você deve estar atendo para alcançar esse objetivo.

Ele se adapta a praticamente qualquer modelo de negócio.

1. Encontrar Conteúdo

Essa é sua missão inicial, fazer com que o seu prospect tenha contato com o seu vídeo.

O vídeo tem que passar na timeline dele ou ele tem que encontrar  seu vídeo de alguma outra forma.

Aqui o título e descrição do vídeo tem um papel importante. Na maioria das redes, é através deles que a rede social faz a identificação e classificação do seu vídeo.

Outro fator importante é o que você fala ao longo do vídeo. Já percebeu que o YouTube gera legendas automaticamente?

Isso não é só para ajudar. Ele transforma áudio em texto para poder analisar melhor o conteúdo do seu vídeo.

Se a toda hora você fala “intercâmbio” e “Irlanda”, então o seu vídeo é relacionado a “intercâmbio para a Irlanda”. Isso, somado ao título e a descrição do vídeo classificam o seu vídeo como um conteúdo relacionado a “intercambio para Irlanda”.

Com o vídeo publicado e as otimizações de título, descrição e roteiro, é chegada a hora de divulgar seu vídeo.

Para isso estamos usando as interações do Twitter como principal canal. A presença em todos os canais também auxilia a aumentar o seu alcance.

Divulgar os seus vídeos nunca é demais. Ajude o prospect a te encontrar.

2. Conquistar o Clique

Quantas pessoas viram o link do seu vídeo e quantas pessoas efetivamente clicaram nele para ver o vídeo.

O seu segundo objetivo é conseguir tornar a postagem atrativa o suficiente para que o seu prospect clique nela e comece a ver o seu vídeo.

Nessa etapa o título e thumbnail que você vai colocar no vídeo é fundamental. Isso é tudo o que a maioria das pessoas olha para decidir ou não ver um vídeo.

Se o thumbnail chamar atenção, talvez elas leiam parte do título antes de decidir clicar no play.

Então crie um thumbnail que chame a atenção. Pense nas cores, imagens que irão compor e texto que pode ir na imagem. Dica: Deixe uma versão sem texto para o Facebook. Ele não permite imagens com muito texto.

Tente resumir em algumas palavras o motivo pelo qual a pessoa deve ver seu vídeo.

3. Criar um Vínculo

Legal, seu prospect chegou até aqui então ele está assistindo o seu vídeo. Nosso objetivo deve ser então que ele veja o vídeo até o final não é?

Errado!!!

Lógico que é importante que ele veja o vídeo e mais a frente, quando falo especificamente em como montar o conteúdo do seu vídeo, vamos ver como aumentar suas chances de conseguir reter o seu prospect no vídeo.

Mas agora, temos que nos preocupar em como vamos conseguir abrir um canal de comunicação com ele.

O que nós queremos aqui é que ele clique em um próximo vídeo, se inscreva no canal, comece a seguir o perfil, etc… Precisamos manter a roda girando.

Ele não precisa ser um seguidor do perfil ou inscrito no canal necessariamente para ver novos conteúdo que você lançar.

Em geral, se ele vir o vídeo até o final e depois ver um segundo ou terceiro vídeo, as plataformas entendem que ele gostou do seu conteúdo e vão promover seus vídeos para esse usuário.

Então, mais do que tentar obter inscritos ou seguidores, o importante aqui é que ele veja o próximo video.

Por isso muitos vídeos têm chamadas para outros vídeos.

Algo como “Se você quer saber mais sobre Londres clique aqui para ver o vídeo onde eu explico a, b e c”.

Quando você conseguir fazer com que ele veja o segundo vídeo, você terá convertido ele e pode passar a próxima etapa.

4. Repetir o ciclo de prospect

A ideia aqui é levar o prospect a continuar consumindo seu conteúdo.

Então, o que buscamos é ter vídeos que vão reengajar o potencial lead. Ele se assemelha muito ao que fizemos nas etapas anteriores, mas o conteúdo é mais aprofundado.

Pense que ele já passou pelas etapas iniciais, agora ele precisa de um conteúdo que permita dar o próximo passo.

Outro ponto é que ele já te conhece então a abordagem, ou forma de apresentação, pode mudar um pouco.

Quanto maior o número de conteúdos seus que ele consumir, maior a sua autoridade frente a esse prospect. Isso diminui resistências e facilita, a cada conteúdo consumido, que você consiga converter ele em um lead.

Sua principal preocupação nesses vídeos passa a ser fazer com que o prospect chegue até o final do vídeo.

Chegando ao final do vídeo, você aumenta as chances de conseguir fazer com que ele tome a ação que você deseja.

5. Executar a Ação Desejada

Esse é o segundo marco dessa jornada.

A ação de conversão pode ser algo como entrar para o grupo do Facebook, WhatsApp, se inscrever no canal, newsletter, etc…

A chamada para essa ação deve estar em todos os seus conteúdos, mesmo que de maneira indireta. Você pode variar as chamadas ao longo dos vídeos, mas pelo menos uma você deve colocar.

O que você quer que ele faça?

Se você comentar algo como “Estava conversando com o pessoal no nosso grupo de WhatsApp sobre intercambio sobre bla bla bla. Se você quiser fazer parte entre em contato com …” você tem uma chamada.

Quando você fala que ele pode fazer parte, se esse prospect estiver interessado, vai entrar em contato. Então você tem a primeira conversão.

Ao se cadastrar ele se torna um lead.

6. Nutrição do Lead

O lead passa então a interagir com o conteúdo disponibilizado no grupo, com você e outros membros. Essa é a etapa de nutrição do lead.

O objetivo aqui é manter o lead em contato com sua marca, mostrar seus diferenciais e explicar em detalhes o serviço e, principalmente, qualificar esse lead. É uma ótima etapa para apresentar testemunhais.

Essa é uma fase onde ele pode interagir sem o “compromisso” de uma compra.

É a etapa perfeita para tirar dúvidas. Isso é bom porque, além de uma oportunidade para apresentar seu serviço, as dúvidas de leads também servem de inspiração para novos conteúdos em vídeo.

É recomendado que você tenha algum tipo de conteúdo exclusivo para esse público.

De tempos em tempos você pode fazer “promoções” somente para esse grupo como forma de incentivar a venda. Uma vez ou duas vezes por mês é um bom período. Assim você não vai sobrecarregar eles com conteúdo promocional.

Tem várias pequenas sub-etapas dentro da nutrição de leads que podem ser explicadas em um artigo exclusivo.

Em resumo, o que você busca nessa etapa é conhecer o seu lead, que o lead te conheça e desenvolver ações que levem ele a iniciar um contato com o objetivo de comprar o que você oferece.

7. Conversão em Potencial

O lead acessa um meio de contato e solicita informações sobre um serviço.

Aqui é a etapa final do processo de marketing, quando o lead passa a ser um potencial. Isso acontece quando ele inicia um contato com a intenção de contratação ou compra do serviço.

Esse é o terceiro marco da jornada.

8. Atendimento Comercial

Você desenvolve o atendimento até a venda. Esse é o processo comercial.

Como não se trata mais de marketing especificamente, agrupei ele em um tópico, mas ele também tem diversas etapas que devem ser concluídas até a venda final.

Porque Utilizar o Funil dessa Forma?

Como comentei antes, as ações do nosso funil são bem específicas no início e depois se tornam mais macro.

Sugeri esse formato porque manterá seu foco nas primeiras micro-conversões. Quando você tiver isso bem ajustado, verá que será mais fácil encontrar as micro conversões das demais etapas.

Se você notar, as três primeiras etapas são referentes a um vídeo. Cada vídeo tem o potencial de alcançar e converter o prospect.

Pode parecer confuso agora, mas com o tempo você vai perceber que determinados conteúdos funcionam bem para alcançar pessoas. Já outros vídeos funcionam melhor para manter o prospect no loop de visualização (etapa 4), e outros vídeos funcionam melhor para converter o prospect em lead (etapa 5).

Tentar fazer essa distinção no começo é um erro. Isso porque você não tem dados ainda.

Foque na produção dos vídeos e conforme você tenha dados de visualização para analisar, vai começar a entender qual formato e tema funciona melhor para cada etapa.

Lembre-se, o que queremos é que as pessoas vejam os vídeos, decidam participar dos seus grupos e depois entrar em contato com você para fazer negócio.

O funil acima serve somente como um guia para você saber no que deve se focar em cada etapa.

Como essas etapas podem ajudar na prática? (Formatos dos Vídeos)

Utilizando como base o funil acima, teríamos basicamente 5 formatos de conteúdos.

O primeiro será utilizado nas 3 primeiras etapas. É o vídeo de aquisição.

Os vídeos nesse formato são os que serão mais promovidos e tem como objetivo captar a atenção das pessoas que estão interessadas em assuntos relacionados ao seu negócio.

Então queremos que as pessoas encontrem ele facilmente (etapa 1), clique para assistir (etapa 2) e depois cliquem para ver outro vídeo, ou passem a seguir você (etapa 3).

O segundo formato é o vídeo de manutenção.  O objetivo dele é retomar o contato com nosso prospect (etapa 4).

Então são os vídeos onde você vai efetivamente desenvolver o seu relacionamento ele, oferecendo conteúdos que permitam que ele possa se aprofundar no tema.

Nesses vídeos, a principal preocupação é manter um percentual de visualização alto, ou seja, levar o prospect até o final do vídeo.

No final desses vídeos, o seu CTA devera ser uma chamada para algo relacionado a próxima etapa.

O outro formato é o vídeo de conversão de lead (etapa 5).

Nesse vídeo, você vai apresentar conteúdos mais específicos e aumentar a constância com a qual você menciona o seu negócio e os benefícios de fazer parte do “grupo exclusivo”.

Lógico, o vídeo não deve ser sobre isso! Mas você vai comentar com uma certa regularidade e, ao final, realizar o convite para as pessoas participarem.

O formato seguinte são vídeos para manutenção dos lead (etapa 6).

Esses vídeos devem ser com conteúdo exclusivo e voltados ao processo de contratação do seu serviço.

Entenda, você não está oferecendo ou “vendendo” o seu serviço. Está explicando como funciona.

Ex: Para ir para a Irlanda você precisa de x, y e z. O custo desses serviços vão de X até Y. Nós precisamos de Z de prazo para conseguir isso para você.

Aqui você já está falando de casos específicos. O detalhe do detalhe. Mas o principal, está explicando como você trabalha.

O último formato são os vídeos para conversão do potencial (Etapa 7).

Esses vídeos são mais promocionais mesmo. É onde você oferece uma “vantagem exclusiva” ou algo do tipo. A ideia dele é puramente gerar negócio.

Como falei antes, se você está começando agora não se preocupe com esses formatos. Com o tempo você vai pegar a mão de como encaixar cada vídeo no formato correto.

O importante é se focar no primeiro formato. Esses são os vídeos que serão a base para você seguir em frente.

Analise e otimize cada etapa, da primeira a última. Dessa forma você conseguirá ter o funil completo em menos tempo.

Depois é só ir preenchendo as lacunas dos temas e de cada etapa.

Temos que falar sobre os vídeos: Análise e desenvolvimento do seu conteúdo

Se você quer que eles vejam o seu vídeo, os indicadores que você deve se preocupar são relacionados especificamente a essa meta. Os principais são:

  • Alcance: Para quantas pessoas esses vídeos foram exibidas na timeline
  • Visualizações: Quantas pessoas clicaram para ver o vídeo.
  • Tempo de visualização: Quantos segundos ou minutos do vídeo as pessoas estão assistindo.

Não se preocupe com likes, seguidores, etc… Nada disso. A única coisa que importa é que vejam o vídeo. Os indicadores acima vão te dar uma ideia dos resultados de cada vídeo.

Explicando alcance, visualização e tempo de visualização

O alcance te diz como o vídeo está se saindo relacionado ao algoritmo de cada rede.

Deixa eu explicar.

Cada rede tem um algoritmo próprio. Ele é quem decide o que vai e o que não vai ser exibido para cada pessoa.

Essa decisão é baseada em indicadores também próprios.

Para uns é tempo de visualização, para outros é número de likes, outros são os conteúdos relacionados que alguém consumiu; ou ainda pode ser uma mescla de todos esses.

Enfim, se você for começar a tentar fazer conteúdo para satisfazer o algorítimo de cada rede vai estar perdendo seu tempo.

Eles podem mudar amanhã. O que realmente importa é o seu cliente.

Então veja os vídeos que tiveram mais alcance em cada rede e tente encontrar o motivo.

Reveja a imagem do vídeo (aquela que você coloca como thumbnail no vídeo), o título e a descrição de cada vídeo que deu resultado.

Com base nisso você pode conseguir adaptar esses 3 itens de acordo com a rede para aumentar o seu alcance.

Entenda, os vídeos vão continuar sendo os mesmos, mas você ajusta o título, a descrição ou o thumbnail.

É mais simples, mais rápido e é um pequeno ajuste que pode maximizar o seu alcance.

As visualizações mostram quantas pessoas efetivamente viram seu vídeo.

Olhe a taxa de visualização e não o número absoluto. A taxa de visualização é o número de impressões / visualizações.

Isso vai te dar uma porcentagem referente ao número de pessoas que viram seu vídeo passar em frente deles.

Quantas dessas clicaram para ver o vídeo? Essa é sua taxa de visualização. Esse fator é mais importante ainda que o alcance e a forma de otimizar é a mesma. Título, imagem e descrição.

Perceba que você está ganhando tempo aqui.

Você vai analisar os mesmos itens para duas métricas diferentes. Mas na hora de otimizar, sempre priorize a otimização para a taxa de visualização sobre o alcance.

Quero dizer, os ajustes para melhorarem sua taxa de visualização devem ter prioridade sobre ajustes para otimizar o alcance.

Porque priorizar a visualização ao invés do alcance?

O motivo é simples. Os algorítimos mudam, mas isso não altera o comportamento humano.

Sendo assim, otimizar para a taxa de visualização é realizar ajustes para pessoas e não para códigos.

É mais fácil controlar essa métrica porque raramente o comportamento de todos vai mudar drasticamente de um dia para o outro. Já algorítimos…

Chegamos ao tempo de visualização. Ele é importante porque diz o quão bom está o conteúdo do vídeo.

Essa é uma métrica a parte das demais.

Aqui você vai buscar pelo percentual de visualização.

Não confunda com a taxa de visualização.

O percentual de visualização é o tempo total do seu vídeo (recomendo utilizar em segundos) / pelo tempo médio de visualização do vídeo.

Isso te dá um percentual do total da média de tempo que as pessoas viram o seu vídeo.

Porque o percentual de visualização é importante?

Primeiro olhando um você já vai estar vendo o outro. Mas cada vídeo seu tem um tempo diferente de duração. Alguns 13min e 20 seg, outros 15min e 10 seg, e por aí vai.

Um vídeo com 20 min pode ter um tempo médio de 13 min e 10 segs. Já um vídeo com 12 min, pode ter o tempo médio de visualização de 10 min e 23 seg.

Se você olhar só o tempo médio, aparentemente o vídeo de 20 min tem uma taxa de sucesso maior.

Mas se olharmos percentualmente, podemos ver que as pessoas consumiram mais conteúdo do vídeo de 12 min.

Com base nesse cenário real, você pode tirar 2 conclusões.

  1. Se você passar a fazer mais vídeos de 20 min, ficara mais tempo na frente das pessoas;
  2. O conteúdo do vídeo de 12 min é melhor que o conteúdo do vídeo de 20 min.

E agora, o que fazer com isso?

Bom, faça um vídeo de 20 minutos com um conteúdo similar, e na mesma pegada, do vídeo de 12 min.

Pronto, você otimizou seu conteúdo.

Sobre o conteúdo especificamente. Ninguém que ver vídeos de pessoas vendendo algo.

Agora, pessoas falando sobre algo que você tem interesse, é outro papo.

Como é, como é feito, dicas, segredos, como funciona, etc… Acho que você entendeu.

Minha recomendação é começar com algo específico e, conforme você pegue o jeito, amplie.

Por exemplo, você pode falar sobre intercambio para Dublim. Depois com o tempo, amplie para outras partes da Irlanda, UK, Europa, etc..

Isso ajuda a estabelecer você como uma “autoridade” no assunto. Uma autoridade é alguém que as pessoas buscam para se informar sobre determinado assunto.

Como isso ajuda com as vendas?

Se você é uma autoridade, as pessoas vão buscar você para obter informação.

Daí; no vídeo; elas descobrem que podem participar de um grupo no Facebook ou no WhatsApp, onde você disponibiliza informações adicionais (cria listas).

Nesses grupos você interage com as pessoas respondendo dúvidas e tendo ideias para os próximos vídeos. Também é onde você deixa claro qual o serviço que você oferece. Não vendendo ostensivamente, mas pode estar escrito na descrição do grupo, por exemplo.

Além disso, eventualmente, você pode colocar no vídeo algo como “quando eu estava atendendo um cliente que queria vir fazer intercambio, aconteceu x, y z”.

Entendeu? Não é um discurso de venda, mas a pessoa entende o que você faz.

Ah, mas as pessoas vão acabar buscando outra empresa!! Deixa eu te contar um segredo. Elas já fazem isso e vão fazer de qualquer jeito.

O seu diferencial vai ser a autoridade que você tem. Isso transmite uma segurança para o comprador. “Eu não quero ter problemas então vou fechar com ele porque ele entende do que está fazendo”. É isso que buscamos.

Lógico, questões como atendimento e preço também contam.

Mas se você faz um bom atendimento e está dentro da média de preços do mercado, a questão da autoridade te coloca a frente dos demais. Além disso, muitas pessoas estão dispostas a pagar a mais por um serviço premium.

Como você está começando, eu acho que manter a média de mercado seja a melhor estratégia. Mas para frente; consolidado; daí sim você pode cobrar pelo premium.

E quanto tempo leva?

Sendo direto, demora. Estou falando algo entre 18 a 30 meses para você alcançar uma consistência em termos de retorno.

Ninguém vira referencia da noite para dia.  A persistência é a chave do negócio.

A maioria não alcança resultados porque quer um retorno muito grande em 1 ou 2 meses. Isso não funciona quando temos uma estratégia de crescimento orgânica.

Lógico, você deve começar a ver um retorno pequeno em alguns meses e uma tendencia de crescimento nos meses seguintes.

Pode até parecer que não compensa, mas vai ser a base para o que você está construindo. Se voce fizer tudo certo e manter a consistência como orientamos aqui, o resultado virá.

Ah! Mas não tem um jeito mais rápido?

Tem, mas é caro. O que estamos propondo aqui é uma estratégia que vai te dar retorno e na qual você tem que investir somente seu tempo. Se você está disposto a colocar dinheiro, o céu é o limite.

Você pode até estar achando que é muito tempo, mas o quanto antes você iniciar a implementar, mais próximo estará de obter os resultados que busca.

Sem dar o primeiro passo, ninguém sai do lugar.

Quantos vídeos tenho que fazer?

Recomendo postar 1 vídeo a cada 2 dias no primeiro mês (15 vídeos). No segundo e terceiro mês 1 vídeo a cada 3 dias (10 vídeos). A partir daí 2 vídeos por semana.

No Instagram, 2 story e 1 video post (video entre 30 segs a 90 segs) todos os dias nos 3 primeiros meses.

Nesse período também poste fotos de lugares, experiencias e dicas. Pelo menos mais 1 por dia.

Depois do terceiro mês, se você quiser, pode diminuir o número de video post para até 2 por semana.

Os stories do Instagram podem ser replicados para YouTube, Facebook, TikTok e Twitter.

Sobre o TikTok eu recomendo criar algo exclusivo para essa rede. Separe alguns stories para postar só lá, com uma pegada mais voltada ao que é o TikTok.

No Twitter, twite postagens linkando (ou com print) para YouTube, Instagram e TikTok. E participe de conversas comentando tudo relacionado ao conteúdo que você acabou de postar no Twitter.

Como eu consigo fazer tudo isso?

O segredo está no planejamento e organização.

Tire 2 dias da semana só para fazer o conteúdo. No dia 1 você grava e no dia 2 você edita.

Grave todos os vídeos, um atras do outro.

Você pode gravar os vídeos para 1 ou 2 semanas, ou até mesmo para o mês inteiro. Depende do tempo que você vai decidir dedicar a cada vídeo.

Você pode se programar para levar algo em torno de 30 min de gravação por vídeo + stories. Para YouTube, todos os vídeos devem ter mais de 10 min.

Com isso, em 5 horas de trabalho você deve ter 10 vídeos.

No dia 2 edite os 10 vídeos, já faça os recortes para vídeos post menores (Instagram) e escolha os 5 melhores para postar.

O restante você deixa de “reserva”. Só para o caso de; se por algum motivo você não consiga gravar vídeos na próxima semana ou próximo mês. Assim você terá esses reservas.

Você não é um cineasta

Principal, não se preocupe com a parte técnica. Você não é o George Luccas, então não precisa fazer uma super-produção.

Faça o seguinte:

  • Escolha um lugar da sua casa que esteja arrumadinho para ser o cenário,
  • Ligue seu celular no modo avião (para não atrapalhar com notificações ou ligações durante a gravação),
  • Coloque ele em um tripe ou apoiado em uma banqueta de modo que você fique enquadrado,
  • Trave o foco (o auto foco faz o video ficar embaçado de vez em quando),
  • Use o microfone do fone do celular ou compre um de lapela (é baratinho) para captar melhor sua voz,
  • Vá em frente e grave.

Com o tempo você vai começar a pegar as manhas do negócio e os vídeos vão ficar melhores. O mais importante é você fazer.

A maioria das pessoas gastam muito tempo na edição para deixar o vídeo perto do que elas idealizaram. Isso é louvável. Sempre devemos buscar o melhor.

Agora, se isso começa a extrapolar os prazos que definimos, acabamos tendo um problema.

Então para começar, faça o mais simples possível. Somente remova as partes que você não quer que apareçam. Onde você engasgou ou tossiu por exemplo.

Também evite o uso de filtros. No máximo um ou outro para ajustar a iluminação.

Agora reveja o seu vídeo e recorte as partes que você pode usar no instagram.

Coloque uma música bem baixinha de fundo, só para encorpar o áudio do vídeo.

E pronto! Você tem os seus vídeos.

Faça seu vídeo em partes (O que o seu vídeo deve ter)

Vamos falar sobre como apresentar o seu conteúdo em vídeo.

Um vídeo pode ser dividido em algumas partes, que juntas, compõe um vídeo com maiores chances de ser assistido pelo público.

As partes são:

  1. Introdução ao tema;
  2. Vinheta;
  3. Abordagem;
  4. Conteúdo;
  5. Fechamento e CTA (Call to action ou chamada a ação);

Se você tiver todos esses elementos, as chances do seu vídeo ser assistido por mais tempo e por uma quantidade maior de pessoas aumentam.

Isso não é complicado. Lá pela 3ª ou 4ª sessão de gravação você já deve ter pegado o jeito da coisa.

Vamos ver cada parte em mais detalhes.

1. Introdução ao Tema

Isso é o que as pessoas devem ver assim que o vídeo começa a rodar. Você tem até 10 segundos para captar a atenção dessa pessoa. É onde muita gente erra.

Quando uma pessoa começa a ver um vídeo ela não está interessada em saber quem é você. Não que saber o que você faz. Muito menos clicar em algum “sininho” ou compartilhar.

Ela quer saber do conteúdo.

Então você tem entre 5 a 10 segundo para explicar sobre o que você vai falar no vídeo.

Pense em um lívro. O título chama atenção. A chamada da capa reforça esse ponto.

Daí a pessoa abre o livro e da uma olhada na primeira página. Alguns tem prefácio outros já partem para introdução.

Pegue qualquer livro que seja “campeão de vendas” e você verá que essa introdução é, na verdade, um resumo sobre o que você vai encontrar dentro do livro.

Porque?

As pessoas são disconfiadas por natureza. Elas tem que estar seguras a cada passo que dão. Nós chamamos isso de micro comprometimentos.

Elas viram o título, viram a imagem, viram a descrição e resolveram assistir ao seu vídeo. Agora elas precisam de uma confirmação de que você vai entregar o que você prometeu antes dela clicarem no play.

No fundo, a pergunta que você tem que responder é: “Estou vendo o vídeo certo?”.

Lógico, você não vai explicar o conteúdo ou dar a conclusão do vídeo. Vai dizer somente o assunto que seu vídeo vai tratar.

Lembre-se que você deve fazer isso em no máximo 5 ou 10 segundos.

O resultado que esperamos aqui é que a pessoa continue vendo o seu vídeo. Falando sobre o que o vídeo se trata, nós diminuimos as chances das pessoas pensarem: “A que chato”, e sairem do vídeo.

Tente puxar um pouquinho pela memória. Você já fez isso com alguns vídeos não é?

2. Vinheta

A vinheta é desnecessária no início, mas se você quiser começar já tendo uma é legal.

Sua vinheta deve ter até 5 segundos.

Uma forma simples de fazer é colocar algumas fotos ou vídeos em sequencia, sendo exibidas por 1/2 segundo cada. Uma boa música de fundo e fechar com a sua logo ou o nome do perfil/canal.

O objetivo é criar uma identificação entre o conteúdo e o seu perfil ou canal. Assim você começa a criar sua autoridade.

Como comentei antes, não é um ítem obrigadorio, mas é legal ter.

Se lembre somente de fazer o mais curto possível. Não ultrapasse o limite de 5 segundos. Caso contrário você vai começar a perder audiência por causa da vinheta.

O mesmo pensamento do tópico anterior vai passar pela cabeça deles: “A que chato”.

Não queremos isso.

3. Abordagem

Aqui é onde você pode se apresentar e apresentar o problema que o seu vídeo trata.

Também é possível ter um CTA aqui. Algo como: “Se inscreva no canal” ou “Siga no Instagram” são CTA’s permitidos. Desde que seja curtos.

Começe falando quem é você de forma breve. Nome e o que você faz por exemplo.

Depois, se você quizer, pode vir o primeiro CTA. Lembre-se, seja breve.

Após você aborda o problema. Essa abordagem deve ser direta. Qual é o problema e porque ele é um problema.

Na abordagem do problema, não existe um limite de tempo. Tente ser o mais claro possível.

Nossa intenção é que a pessoa se identifique com esse problema e, a melhor forma de alcançar isso, é traçando um paralelo com situações reais. Isso também ajuda a reforçar o motivo disso ser um problema.

Você pode usar algo como: “Você já esteve em uma situação x, que aconteceu y e você acabou com uma dificuldade z? Chato né? Então, vamos ver como resolver isso”.

Aqui eu fui bem breve para você pegar a ideia da coisa, mas você pode detalhar um pouco mais.

Quando a pessoa se identifica com um problema, ela vai querer ver a sua solução. Despertar a curiosidade é sempre uma boa estratégia. Assim você aumenta suas chances dessa pessoa ver o restante do vídeo para ouvir o que você tem a dizer.

4. Conteúdo

O conteúdo é o grande motivo para as pessoas verem seu vídeo.

Você pode explicar a história por tras do problema, porque você decidiu se dedicar a resolver ele, as dificuldades que enfrentou no caminho, até a forma com a qual você resolveu.

Por exemplo:

Muitos clientes me procuravam para ir até a Irlanda e não sabiam qual é a melhor cidade. Eu perdi várias vendas porque alguns concorrentes prometiam coisas que não eram possíveis serem feitas, mas como eu não tinha uma solução, os clientes acabavam acreditando. Então decidi ir atras e fazer um ranking das melhores cidades para brasileiros. Eu fiz da seguinte forma … Agora todos tem uma forma de identificar a melhor cidade de acordo com seu bolso e estilo de vida.

Lógico que aqui eu exagerei no resumo. Você pode, e deve, ser mais detalhista nessa parte.

O importante aqui é saber qual é o seu objetivo. Em geral, o objetivo é mostrar que você sabe fazer, que consegue entregar o que promete, ou ainda, que tem um diferencial a oferecer. Por exemplo, uma ferramenta online que ajuda as pessoas de alguma forma.

É nessa parte do vídeo que você efetivamente “vende seu peixe” sem utilizar um discurso de vendas.

A grande sacada é ganhar a confiança. É essa confiança que vai fazer com que as pessoas começem a te seguir e; mais a frente; se convertam em leads.

5. Fechamento e CTA

No fechamento do vídeo, é uma boa ideia fazer uma revisão. Fale sobre os principais pontos abordados no vídeo.

Depois da revisão, faça o seu CTA um reforço do seu CTA principal. O CTA principal é aquele que você utilizou na introdução. Agora nós vamos reforçar ele.

Após o reforço você pode fazer um agradecimento final ao expectador e fechar com mais um ou dois CTA’s secundários. Coisas mais simples como compatilhe ou deixe um like.

Também é uma boa ideia fazer uma chamada para outro vídeo, onde você fala sobre um assunto relacionado.

No fechamento, você não tem um limite de tempo para se preocupar. Em geral, quando as pessoas percebem que o vídeo chegou ao final, elas tomam uma ação.

Essa ação pode ser algo que você pediu para elas fazerem no CTA ou mesmo uma decisão pessoal do expectador. Por exemplo, a ação dele pode ser sair do vídeo e ver gatinhos fofinhos.

Então tenha um cuidado especial com o seu CTA durante o fechamento. Tente equilibrar algo que seja simples de ser feito com o retorno que você espera.

Mas sempre diga ao expectador o que ele deve fazer.

Precisa mesmo de todo esse planjemento para fazer um vídeo?

Eu entendo que você possa estar cético sobre isso. Será que funciona? É assim mesmo?

Bom, essa não foi uma fórmula que nós inventamos. Nós criamos essas regras para a produção de vídeos com base em tendencias que observamos em diversos vídeos disponíveis na internet.

O que percebemos ao analisar vídeos com grande visualizações, canais de sucesso e a interação que a audiência tem com eles é que existem padrões.

Com base nesses padrões, definimos algumas regras. E com base nessas regras, geramos conteúdos para os nossos clientes.

A partir da publicação desse conteúdo, tivemos dados para analisar e esses dados confirmaram que atualmente esse padrão de formatação de vídeos funciona melhor.

Um bom exemplo disso é o canal do YouTube Manual do Mundo. Se você acessar ele e escolher qualquer vídeo, vai ver claramente essa divisão da forma que explicamos.

E esse é só um exemplo. Você pode pegar qualquer canal ou perfil com grande audiência e analisar os seus vídeos.

Agora, conhecendo as partes de um vídeo que traz retorno, você vai conseguir identificar facilmente esse padrão que explicamos em vídeos que fazem sucesso.

E os vídeos curtos?

Os vídeos curtos vão ser criados com recortes desse vídeo completo.

Em geral, os trechos de recorte vão estar na parte de conteúdo. Pense nisso antes de gravar. Assim você consegue criar oportunidades dentro do seu vídeo para gerar um recorte.

Por exemplo, você pode explicar 3 tópicos ao longo do vídeo. A cada tópico você inicia com uma explicação breve e depois aprofunda essa explicação, dando os detalhes.

Esse trecho onde você faz a explicação breve, pode ser o recorte do seu vídeo para as redes sociais. Entre 30 a 90 segundos.

Nesses vídeos você não vai ter introdução, vinheta, nem nada disso. Somente o conteúdo, ou tópico, apresentado de forma bem direta para caber dentro do limite de tempo.

Como fazer os vídeos para o Stories?

Para os stories, você tem um tempo bem limitado. São, em geral, até 15 segundos. Então você tem que ser bem direto.

Faça chamadas para o seu vídeo principal, explique algo de forma bem simples, faça enquetes sobre o assunto, etc… Pense em conteúdos suplementáres e que levem o expectador a visitar o seu canal para ver mais do seu conteúdo.

Como disse antes, o melhor e gravar os vídeos para o stories assim que você terminar a gravação de cada vídeo completo. Dessa forma o assunto ainda vai estar “fresco” na sua cabeça e vai ficar mais fácil de fazer.

Cara, mas dá muito trabalho

É, eu sei. Mas pense em uma coisa.

Se você fosse pagar uma agência de marketing digital para implantar uma estratégia similar, provavelmente teria que investir acima de R$20mil/mês. Dependendo da agência e do planejamento, os valores podem ser muito maiores que esse.

Se você não fizer nesse estilo DIY, além de trabalho, tem o investimento em atores, estúdio de gravação, produção, edição, e vários outros “ãos”. Então é, dá trabalho.

Além de trabalho os resultados não são imediatos. Se lembre que essa é uma estratégia orgânica e, portanto, de médio a longo prazo. Não espere resultados imediatos.

Mas pode ter certesa que se você mantiver o cronograma de publicações, os resultado virão. Tendo essa estratégia como base, a partir do momento que você começar a ter retorno, ele será constante e sustentável.

Por isso, uma das melhores coisas que você pode fazer é transformar a gravação e edição em uma rotina. Algo incorporado ao seu dia a dia. Que você trate como um hobby.

Assim não se tornará uma obrigação ou penoso de fazer. Também não vai ficar ansioso por resultador, olhando os gráficos de análise a todo momento.

Passa a ser algo natural, como ver um filme ou andar de bicicleta.

Não sei quais são as suas atividades, mas você entendeu o conceito.

Se você faz um negócio porque quer e gosta, vai continuar fazendo independente do que acontecer. Quando você menos perceber, pufff!! Alguém entra em contato.

Depois outro e outro. É assim que funciona.

A única coisa que você vai estar investindo é o seu tempo.

O investimento é sempre uma troca que tem que estar balanceada. Tempo, Dinheiro e Qualidade.

Se você quer investir menos dinheiro, precisa dedicar mais tempo. Quer mais qualidade, invista mais tempo ou dinheiro. Quer mais tempo, invista dinheiro ou diminua a qualidade. Sempre uma troca.

Agora, se o que você busca são resultados a curto prazo, o caminho é publicidade paga no Google, Instagram, YouTube, etc…

O problema é que você vai ter que colocar uma grana já no início.

Dá retorno?? Dá..

Vale a pena?? Muito…

Mas parou de pagar, acabam os leads ou negócios.

Em geral o que aconselhamos aos nossos clientes é utilizar as duas frentes. Orgânico e Pago.

Essa combinação é a que trás melhor retorno.

Mas quando alguém está começando um negócio, normalmente, tem mais tempo do que dinheiro.

Então investir em uma estratégia orgânica é o caminho aconselhado.

E é só tudo isso?

Esse é o setup inicial que eu recomendo para você adotar como estratégia de marketing.

Com isso, dentro do prazo que falei, você já deve conseguir ter um bom retorno.

Dá para fazer mais na parte orgânica??

Sempre dá não é?

  • Por exemplo, você pode extrair o áudio dos vídeos e utilizar esse áudio para criar podcast.
  • Você pode pegar o conteúdo dos vídeos e colocar em formato de texto, criando postagens de um blog.
  • Você pode pegar o mesmo conteúdo de fazer (ou pagar um designer para fazer) infográficos e postar no pinterest.

Também no pinterest dá para postar fotos com recortes de assuntos específicos.

Ex: “10 lugares para visitar na irlanda” e uma foto com o nome de cada lugar.

Coloque tudo em uma única imagem como um poster com recorte de fotos ou estilo polaroid e as suas redes sociais no início e/ou rodapé da imagem.

Já que você vai colocar imagens no Pinterest aproveite para fazer o upload de vídeos também. É, o Pinterest também aceita vídeos.

Vamos Rever essa Estratégia de Marketing Digital

Nosso objetivo com esse artigo foi ajudar as pessoas que estão iniciando um negócio a implantar uma estratégia de marketing digital que possa trazer um retorno sustentável e sem a necessidade de investimento inicial.

Para isso, propomos adotar uma estratégia de divulgação de conteúdos, específicamente no formato de vídeos.

Os vídeos deverão ter mais de 10 minutos e serão divulgados no YouTube e na página do Facebook.

Serão realizados recortes desses vídeos completos, com tamanho entre 30 e 90 segundos, para serem postados no Instagram e Twitter.

Ainda serão produzidos vídeos com no máximo 15 segundos que serão postados nos stories de todas as redes sociais e na conta do TikTok.

Por último, a cada nova postagem, serão realizados tweets de divulgação, com os links para o canal do YouTube e perfis do Instagram e TikTok.

A frequencia de postagem será alta no início e, com o tempo, vai diminuindo até atingir um patamar que permita manter o ritmo de produção e consistência na publicação de novos conteúdos.

Em alguns vídeos, os CTA irá solicitar a conversão dos expectadores em leads. Esses leads serão alimentados através da divulgação de conteúdo exclusivo e interação até se tornarem potenciais e, por fim, clientes.

As ações deverão se manter por pelo menos 18 meses, sendo essa a expectativa da consolidação da sua presença frente seus prospects.

A partir desse ponto, entendo que você terá uma grande probabilidade de que consiga obter resultados consistentes a longo prazo.

Espero que esse conteúdo tenha te ajudado e, caso tenha alguma dúvida, sinta-se a vontade para entrar em contato conosco.

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